VIAGEM: A Familia Sepúlveda

terça-feira, 16 de março de 2010

A Familia Sepúlveda

Avô Humberto, Lena. Manuel, João, António Jorge e Marília

5 comentários:

arqmps1 de junho de 2010 às 16:46
Desiludido!?...

Sim. Dei talvez demasiada importância e sentido a esta ideia de construir um Blog para e sobre a Familia...
Pensei que fazia falta porque nunca vi tanto desinterêsse...
Pensei que podia aproximar os que estavam afastados... valorizar o sentido da palavra Familia entre pessoas que um dia foram tão próximos e tiveram laços bem apertados... e, principalmente, queria deixar aos mais novos e aos que ainda hão-de vir qualquer outra coisa melhor que pègadas anónimas da NOSSA passagem...

Sucesso?!...Acho que nenhum... se calhar a iniciativa acontece já tarde demais.

O Facebook está na moda ?!...
Pois bem, aderi ao facebook na esperança de que quem lá vai à procura de amigos e de simples conhecidos.... "já agora!" sentirá curiosidade de saber da Familia.
Mas também se tal não acontecer, meninos, eu estou convosco e vou esquecer... Fala o Pai, o Avô, o Tio e o Manel
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Suna28 de novembro de 2010 às 07:39
A praia Sepúlveda, o Xai-Xai, eram locais que eu visitava nas minhas férias de estudante da Escola Industrial nos anos 70 a 75...
É bom saber da Família Sepúlveda e desta ligação a nossa África oriental.
Obrigado pela partilha.
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Unknown3 de agosto de 2011 às 11:30
A net tem destas coisas... também sou descendente da família Sepúlveda Monteiro , mas da ilha da madeira !
Não seremos parentes directos mas temos apelido comum .

Felicidades para todos vós .
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Oliveira13 de maio de 2015 às 16:29
Tenho um amigo de Rio Tinto, perto do Porto, que é um Sepúlveda.Claudemiro Sepúlveda.Vou dizer-lhe que venha ver este blogue.
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Jorge23 de março de 2021 às 16:06
https://geneall.net/pt/forum/189383/preciso-localizar/?20210323230432#a432214
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OBJECTIVOS DESTE BLOG

O Objectivo principal deste Blog é o de deixar aos vindouros desta Familia, o conhecimento tão detalhado quanto possivel da vida daqueles que, ao longo do tempo, foram nossos Maiores e Antepassados... até à minha geração e à dos meus filhos... São as nossas raízes...e é o que deixamos

Imagens, fotografias e textos pretendem mostrar-vos quem eles eram..., o que fizeram..., porque o fizeram... e como fizeram... Na certeza de que d´eles podemos retirar bons exemplos e da FAMÍLIA só devem ter orgulho...

Mas para que assim aconteça, e me seja dado crédito no que conto , irei ser verdadeiro no que apresento e no que escrevo, seja ele a dizer bem ou mal...

Por isso irei ter de rectificar passagens e comentários deste Blog, porque infelizmente neste momento, a minha filha Marília, como pessoa, mostrando um comportamento que só a desmerece... e que eu repudio.
Muito devo ter falhado na educação que lhe dei, para justificar este seu comportamento aberrante de agora!...

Todos da Família, ter-me-ão de desculpar pelo meu insucesso como Educador e Pai.

Já tão próximo do fim da Vida, não podem imaginar como estou triste...

Nota:
Por vergonha e revolta, retirei deste Blog todas as fotos da Marília sempre que aparece isolada...Face ao acontecido, aos seus escritos para mim... elanão merece participar na Família.

Àquelas em que aparecem outros de nós, não toquei...porque as outras pessoas ali figuradas não têm culpa. Quanto às minhas netas, irei ver, no futuro, o que sai de semente tão ruim...

Para que os menos avisados entendam o que aconteceu neste 2012....

Tudo começou pelo Natal de 2011, em simultâneo e no seguimento da morte do António Jorge.
Não vou falar mal de um filho que faleceu, mas também não o vejo como pessoa exemplar para os mais novos... Irresponsável nas obrigações desligadas da profissão, mesmo aquelas Familiares, como uma criança viveu a vida de uma forma incrivelmente egoísta, usando as pessoas ea Família conforme os seus interêsses imediatos, e sem olhar para trás, esquecia os "cacos" que ia fazendo, fosse quem fosse a pessoa... Por isso, em parte, foi também responsável pelo mal que nesta etapa, resultou para a união dae Todos. ..
Magoado, triste e envergonhado, espero que os vindouros saibam tirar do que escrevo conclusões que obviem à repetição de comportamentos idênticos...
Espero...e quero pensar que tenho a certeza.

Nota 2 :

em Maio de 2017...

Tudo o que escrevi neste Blog aconteceu e está registado e na minha posse num processo que foi apresentado e deu azo a uma acção no Tribunal por mim apresentada e que ao tempo teve o seu seguimento... Retirei agora do Blog os dois documentos que referem as Netas porque são jovens e para não as carregar com a ideia de serem responsáveis morais pelo infeliz desenvolvimento do assunto em questão...e como já o tinha feito retirei também todas as fotografias delas e da Marília desde que sós... No mais a minha Família continua a existir como tal... Sem outro assunto ... Manuel Sepúlveda

Quinta de Arufe- Rebordainhos-Bragança

Quinta de Vilas Boas de Arufe

Zona Oriental Sul da Freguesia

Casa Solarenga e Fonte Romana

O emprendimento turístico da Quinta de Vila Boa de Arufe , a ser construído na freguesia de Rebordaínhos, no concelho de Bragança, será composto por um conjunto de 19 unidades de alojamento, sob a formade aldeamento turístico, tendo como apoio funcional o Solar a ser remodelado para Restaurante e zona social. As 19 unidades de alojamento terão a forma de moradias, sendo também constituído por um S.P.A., Piscina, havendo ainda lugar ao apoio agrícola desenvolvido pelo próprio empreendimento.

O Empreendimento deve primar pela elevada qualidade, tendo uma arquitectura que emprega materiais tradicionais da região, designadamente xisto e granito. A sua localização estratégica, de fácil acessibilidade a partir do IP4, e a fauna e flora circundantes (castanheiros, pinheiros, faias, carvalhos) fazem do Empreendimento Turístico da Quinta de Vila Boa de Arufe um lugar para o contacto directo e privilegiado com a natureza

VIAGEM....... de Miguel Torga

Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar.
Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos

Prestes, larguei a vela
...................................
Mas corto as ondas sem desanimar,
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.

............................................

De mps:

Para eu voar
Não preciso de ser forte-
Bastam-me as asas da imaginação
Movidas pela fantasia
E a tua companhia....

Depois....
Como um colibri parado no espaço
Eu havia de sugar a vida até à morte
e da forma que eu mais queria -
à minha máxima dimensão !...

Em vez desta solidão feita cansaço
Que ano após ano, dia atrás de dia...
Me traz amarrado
Sempre a este mesmo chão.

ARQUITECTURA.... e ponto final.

Para lá chegar foi um percurso atribulado entre caminhos...

A minha infância foi marcada pela 2ª Guerra Mundial... e com ela o nascimento de uma nova Aviação!!!...- Spytfier's... Stuka´s...Hurricane´s...Zero´s...

o sonho dos mais novos!... os primeiros jactos... a bomba voadora...
Estava decidido... eu queria ser "Engenheiro de Aviação"... O que isso era não sabia... nem eu nem ninguém por perto....

Vim para a Metrópole e enganado pelas palavras à minha disposição o mais perto do sonho que encontrei foi a Engenharia... que eu passei a ver como uma primeira etapa... e que a seguir se veria...

Seguiram-se três anos de tédio de sacrificio e desilusão a pintar ainda mais de negro as já naturais e inevitaveis dificuldades da minha adaptação a uma sociedade muito diferente daquela de que eu vinha.....

E mesmo sendo um aluno muito razoavel e fôsse cumprindo as diferentes etapas,a aridêz do Curso escolhido terminou por me ser insuportavel...

E o meu gosto de sempre pelo Desenho... e, mais tarde, pela Leitura, pela iniciação no Pensar, as Humanidades e os Temas Sociológicos e Culturais........tudo junto... acabou por desviar a minha atenção e interêsse para a ARQUITECTURA...
Dificil foi a luta com a Familia... sacrificios e bastante equilibrio, consciência e ponderação da minha parte permitiu recomeçar com sucesso noutro sentido e tornar-me Arquitecto....

Mas em grande parte devo-o principalmente à compreensão dos meus Pais... à ajuda da minha Mãe junto do Senhor Meu Pai (mais reticente)... e também a Minha Mulher que me apoiou no correr dos anos fazendo deste meu objectivo ... o seu Objectivo.

CODA , Concurso para a obtenção do Diploma de Arquitecto......... assim se chamava a Tese Final do Curso de Arquitectura....

O Tema que escolhi foi a Recuperação do Solar do Vilar do Monte

Desse trabalho junto o testemunho de alguns dos desenhos do levantamento, ponto de partida, que tive de fazer... Foram dois meses intensos, eu e a minha mulher, acampados num solar desconfortavel e meio arruinado...

Começava assim a nossa primeira grande aventura depois de casados!... Que continuou durante mais de vinte e sete anos!!...

O Solar Transmontano

" Casa onde caibas e Terras que não saibas" - um dizer lá de cima...

Ao contrário do Minho e das Beiras com solares já apalaçados copiando estilos sofisticados e urbanos, o Solar Transmontano, fora dos grandes Aglomerados, distinguia-se das outras construções por factores especificos tais como:

- Maior volumetria, e grande austeridade com evidencia dos espaços destinados â lavoura

- Pedra de maior dimensão melhor aparelhada - Madeiramentos em castanho na estrutura da cobertura e dos pavimentos de soalho, chamado "solho à antiga portuguesa"

-Tectos de forro em castanho, trabalhados em masseiras trabalhadas e eventualmente pintadas

- Portas em castanho de almofadas ricamente trabalhadas.

-Soleiras, padieiras e elementos estruturais em pedra por vezes trabalhada com motivos decorativos e temas geometricos ou agricolas.

-Janelas de guilhotina e com portadas, em madeira de castanho, estas girando em rotulas e encaixes na propria pedra

-Mas substancialmente parecidas com qualquer outra CASA RURAL...

Ao conjunto da casa de habitação, instalações de exploração agricola e terrenos de cultivo, nós os urbanos costumamos chamar " A nossa Quinta" . Naquelas paragens a expressão mais usada é outra - Dizemos " O Casal"... "O Casal do Vilar do Monte"....

A propriedade agrícola é normalmente constituida por pequenas parcelas de áreas variaveis e com nomes ligados à toponimia ou à sua função. Assim, temos "O Pomar"... "O Olival...", "O Lameiro da Fraga dos Corvos"... etc....

Sendo a madeira de castanho, naquelas paragens, talvez a madeira mais utilizada na construção, podemos julgar que essa madeira provem do castanheiro tradicional (o manso, aquele que nos dá a castanha)... Mas não... Essa madeira tão apetecida provem do "castanheiro bravo"...

A um povoamentode castanheiros mansos vocacionado para produzir castanha chamamos "souto"... Já se for vocacionado a produzir madeira o nome correcto é "castinçal" ( mata de castinceiros, etimologicamente o castanheiro bravo)... unicamente não o vejo usado.

No " POMAR" que havia na no nosso Casal, havia uma fonte que tinha água todo o ano e onde os da casa permitiam que o povo fosse buscar nas alturas de maior seca...

Chamava-se a "Fonte do Preto" porque tinha uma pequena imagem de um personagem preto... A origem ninguèm a conhecia e ninguèm lhe tocava... O povo ligava a esta mesma fonte uma lenda...que falava de uma "princesa moura".... mas ninguém sabia mais...

Vilar do Monte- Serra de Bornes- Macedo de Cavaleiros

Freguesias

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Vilar do Monte

A antiga freguesia de S. Martinho de Vilar do Monte pertenceu ao concelho de Chacim, extinto em 1853, data após a qual passou para a comarca e concelho de Macedo de Cavaleiros.
No Monte do Vilar, o Montemé, sobranceiro à povoação de Vilar do Monte, encontramos o Povoado da Fraga dos Corvos, da Idade do Bronze e muito importante no contexto da Península Ibérica.

Do património de Vilar do Monte salienta-se a Igreja Matriz, a Capela do Divino Espírito Santo, as ruínas da Casa do Colégio dos Jesuítas e a casa da família Figueiredo.

No património importante do Vilar Monte há ainda a destacar a mata e todo o conjunto botânico que lhe está associado, de notável biodiversidade e alguns exemplares exóticos.

Hino

É tão bonita a nossa terra
Quando se adorna de flores da Primavera
É tão bonita gente real
Vem ver canteiros do jardim de Portugal.
Vilar do Monte, Vilar do Monte
Não és vila nem cidade
És uma aldeia pequena
Mas tens bela mocidade.

Vilar do Monte, Vilar do Monte
Adorado amor meu
Estás bem suspenso na serra
E bem mais perto do céu.
Tens uma enorme fraga
Mesmo na encosta da serra
Tens uma linda paisagem
Que dá brilho à nossa terra.

Vilar do Monte, Vilar do Monte
Cercado de arvoredo
És a aldeia mais bonita
Do concelho de Macedo.

Letra: Autor desconhecido. Recolhida na aldeia

Estatísticas

N.º Habitantes: 142
Eleitores: 179
Área: 623 ha

Associações
Associação Juvenil de Vilar do Monte - VIMONT

Festas e Romarias
S. Martinho - 11 de Novembro
Divino Espírito Santo

Vilar do Monte - Fraga dos Corvos- era um lameiro nosso

Arquivo: Edição de 10-11-2009

Secção: Lugares

Escavações na Fraga dos Corvos desvendam habitat antiquíssimo que poderá ser único na Península Ibérica

Idade do Bronze moldou Vilar do Monte

Percorridos alguns quilómetros pelos caminhos sinuosos da serra de Bornes, envoltos em árvores de grande porte, chegamos ao miradouro de Vilar do Monte, no concelho de Macedo de Cavaleiros. Deste local, conhecido por Fraga dos Corvos, tem-se uma vista panorâmica sobre as paisagens e algumas localidades dos distritos de Bragança e Vila Real.
A abundância de rochas é a principal característica deste local, onde as escavações que estão a ser desenvolvidas pelos técnicos da Associação Terras Quentes apontam para a mais antiga área de trabalho de bronze conhecida no território português e, eventualmente, na Península Ibérica.
Este habitat antiquíssimo, que remonta à primeira Idade do Bronze, foi descoberto em 2003, na sequência de trabalhos de desmatação, que chegaram a pôr em perigo o arqueosítio e justificaram uma primeira intervenção.

Os estudos no terreno prosseguiram e foi possível identificar um povoado fortificado, de grandes dimensões, constituído por cabanas sub-circulares ou elipsoidais. Os objectos que foram encontrados no local, nomeadamente os mais de 70 pingos de fundição, indicam que uma das cabanas terá sido uma importante área de fundição da Idade do Bronze.

No local foram, ainda, recolhidos outros artefactos, como é o caso de um pendente em xisto, uma agulha e uma barrinha em bronze, fragmentos de olaria, com formas e decorações típicas do “Mundo Cogeces”, o que constitui um argumento poderoso para enquadrar este povoado num momento relativamente antigo da Primeira Idade do Bronze.

Casa de grandes dimensões com brasão e mata com diversas espécies botânicas são a herança deixada pelos Jesuítas em Vilar do Monte

A Fraga dos Corvos é, para a população de Vilar do Monte, o local onde terá nascido a aldeia. A movimentação dos técnicos que estão a fazer as escavações não passa despercebida aos populares, que dizem que já há vestígios encontrados no arqueosítio na sala de Arqueologia do Museu Municipal de Macedo de Cavaleiros, instalado no Complexo do Parque Natureza do Azibo.

A história desta terra não está confinada ao povoado descoberto na Fraga dos Corvos. Por aqui também terão passado os Jesuítas, que deixaram vestígios que resistem ao passar dos anos. As ruínas da Casa do Colégio dos Jesuítas são um atractivo para quem visita Vilar do Monte. A entrada imponente personifica a grandeza da obra, que, segundo os populares, abrangia toda a área até à igreja matriz, que, pela sua antiguidade, também deverá ter ligações aos Jesuítas.

Entre o património de Vilar do Monte destaque, ainda, para a mata e conjunto botânico que lhe está associado, que, a par da biodiversidade, conta, ainda, com alguns exemplares exóticos, que a população diz que terão sido trazidos pelos Jesuítas.

Recuando no tempo, a antiga freguesia de S. Martinho de Vilar do Monte pertenceu ao concelho de Chacim, extinto em 1853, tendo passado, posteriormente, para a comarca do concelho de Macedo de Cavaleiros.

Actualmente, Vilar do Monte beneficia da proximidade à sede de concelho, visto que há alguns habitantes que trabalham em Macedo, ao passo que a população mais idosa se dedica à agricultura, predominando a produção de azeite.

Por: Teresa Batista

Uma homenagem a meu Pai

terça-feira, 16 de março de 2010

A Familia Sepúlveda

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